fonte: Terra,Wikipedia,Brasilescola
Quando olhamos aquele risco de luz cruzar o céu e fazemos nossos pedidos, na verdade estamos nos dirigindo a um meteoro que sequer é capaz de emitir luz. Realizando-se ou não o desejo, o certo é que a expressão "estrela cadente" não é muito adequada.
Segundo Basílio Xavier Santiago, professor do Departamento de Astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a expressão "estrela cadente" está equivocada, pois "não se tratam realmente de estrelas, como o Sol ou as que vemos no céu noturno, e sim de objetos rochosos que normalmente não emitem luz".
Na verdade, o que observamos riscando os céus são "rochas provenientes do espaço que atingem a Terra. Ao entrarem na atmosfera da Terra com velocidade de dezenas de quilômetros por segundo, o atrito com o ar as aquece muito rapidamente e elas geralmente são incineradas". É justamente esse processo de atrito com o ar que gera a luz. "O que vemos no céu é um rastro de luz causado pelo meteoro ao mergulhar na atmosfera",
Em sua grande maioria, as rochas são muito pequenas. Somente as maiores, de maior massa, penetram toda a atmosfera e atingem o solo antes de serem totalmente incineradas. Elas, então, causam um impacto sobre os oceanos ou sobre o solo, deixando, no último caso, uma cratera. Nesses casos, chamamos a rocha de meteorito", esclarece o professor.
Os meteoritos são pedras espaciais entram na atmosfera a uma velocidade de 250 000 km/h e se incandescem devido ao atrito. Isso ocorre a uma altura de aproximadamente 50km, da superfície da Terra, e dura apenas alguns segundos. Alguns desses corpos se desintegram e ionizar o ar dando origem a um rastro luminoso. Outros, porém, atingem a superfície, algumas vezes causando estragos em casas e automóveis, esses são chamados de meteoritos, e são de grande importância astronômica.
Em uma noite escura e sem nuvens, podemos observar, cerca de dez estrelas cadentes no intervalo de uma hora, algumas com um estrondo parecido ao de um trovão bem distante.
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